Você
recentemente fez uma bela exposição
Sim, acabo de expor no simpático Espaço
Cultural do Centro Administrativo da Vallourec & Mannesmann,
A minha percepção sobre a arte no Brasil
é que ela tem uma enorme vitalidade. Apresenta-se sob as diferentes tendências
e formatos que reflectem a sua diversidade e liberdade criativa.
O Brasil possui, para além de um relevante
e atractivo mercado de arte, uma importante e qualitativa rede de Museus,
Institutos e Galerias de Arte que promovem e incentivam os artistas a
apresentarem os seus arrojados projectos de revalorização e afirmação da arte.
A Bienal de São Paulo é encarada, aos olhos dos artistas de diferentes
latitudes, como um espaço de afirmação e projecção global.
É esta singularidade que hoje leva os
artistas estrangeiros a construir pontes e a estabelecer mecanismos de
comunicação e trocas culturais com o mercado de arte brasileiro.
Quais são seus planos para o futuro?
Embora não tendo muitos planos para o
futuro gostaria de expor mais assiduamente no Brasil e, se possível, ter
atelier neste jovem pais carregado de enorme potencial.
Trabalho na Câmara Municipal de Lisboa como
técnico superior de artes plásticas, pelo que fica muito pouco tempo para mim
e, particularmente, para a minha família que amo acima de tudo.
Deste modo pinto à noite e ao final de
semana.
Faço alguma pesquisa sobre arte, visito
sempre que posso alguns museus e galerias de arte. Viajo muito pouco a não ser
em trabalho.
Aos domingos de manhã gosto de praticar
desporto para me manter em forma física.
Sempre que posso adoro estar, conversar
e tomar um café com os meus amigos.
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