quinta-feira, 15 de dezembro de 2022


Você recentemente fez uma bela exposição em Belo Horizonte. Qual foi sua impressão sobre o ambiente de arte no Brasil?

Sim, acabo de expor no simpático Espaço Cultural do Centro Administrativo da Vallourec & Mannesmann, em Belo Horizonte, dirigido por pessoas de uma enorme generosidade. Realizei outras exposições em locais importantes no Brasil.

A minha percepção sobre a arte no Brasil é que ela tem uma enorme vitalidade. Apresenta-se sob as diferentes tendências e formatos que reflectem a sua diversidade e liberdade criativa.

O Brasil possui, para além de um relevante e atractivo mercado de arte, uma importante e qualitativa rede de Museus, Institutos e Galerias de Arte que promovem e incentivam os artistas a apresentarem os seus arrojados projectos de revalorização e afirmação da arte. A Bienal de São Paulo é encarada, aos olhos dos artistas de diferentes latitudes, como um espaço de afirmação e projecção global.

É esta singularidade que hoje leva os artistas estrangeiros a construir pontes e a estabelecer mecanismos de comunicação e trocas culturais com o mercado de arte brasileiro.

 

Quais são seus planos para o futuro?

Embora não tendo muitos planos para o futuro gostaria de expor mais assiduamente no Brasil e, se possível, ter atelier neste jovem pais carregado de enorme potencial.

 

 Além da arte plástica quais são seus interesses para as horas vagas?

Trabalho na Câmara Municipal de Lisboa como técnico superior de artes plásticas, pelo que fica muito pouco tempo para mim e, particularmente, para a minha família que amo acima de tudo.

Deste modo pinto à noite e ao final de semana.

Faço alguma pesquisa sobre arte, visito sempre que posso alguns museus e galerias de arte. Viajo muito pouco a não ser em trabalho.

Aos domingos de manhã gosto de praticar desporto para me manter em forma física.

Sempre que posso adoro estar, conversar e tomar um café com os meus amigos.


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